Viajar é maravilhoso para se expandir o repertório dos sonhos. Já no avião, na volta, me divertia com vários de meus amigos, comigo, numa ruela de Genova, todos agasalhados inclusive, de acordo com o frio que fazia. Até o frio estava no sonho! E era gostoso!
Viajar é horrível, porque torna o cotidiano mais chocante, mais feio, mais desprazeroso. Já no avião alemãs liam paperbacks de best-sellers de Danielle Steele, a aeromoça se recusava a me fornecer um outro tijolinho de manteiga e, no aeroporto, até os cachorros - pobres diabos - eram obrigados a trabalhar, conduzindo homens com problema de faro entre bolsas e malas.
E cães trabalhando - ouso dizer - deve estar nas escrituras de Nostradamus como sinal do fim dos tempos. Será que ainda dá tempo de eu tirar férias de novo, antes do mundo acabar?
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