Aqui nos Euá é muito engraçado. Tipo assim, toda noite, toda noite mesmo, sem descanso, o Letterman apresenta quadros ridicularizando o presidente. Tem o "George W's joke that's not really a joke", o "George W pretends to pay attention" e o ótimo "George W tries to say..." alguma palavra qualquer que ele pronuncia de um jeito caipirão e o pessoal tira o maior sarro.
Isso só na CBS. Na NBC, toda noite também tem o Leno que passa os primeiros 15 minutos do seu programa fazendo piadinhas que invariavelmente envolvem o presidente. Fora isso, todo dia tem repórter escrevendo artigos malhando o presidente, o secretário de estado, o vice e tutti quanti. Esses não são engraçados, não, são bem dramáticos, até. E em todos os cantos do mundo mais outros tantos metem a boca nas políticas internacionais deste país no qual me encontro e fazem piada também e tudo a que se tem direito depois de se adquirir e mandar enquadrar o diploma de jornalismo.Mais engraçado ainda é que tem um pessoal que fala bem do cara também. Tem até gente que é a favor ou tem opiniões diversas. E é óbvio que tem gente pra meter o pau nesse pessoal também.
Esse mercadão de peixe é chamado carinhosamente de liberdade de expressão. Que é o orgulho nacional, a tal da Primeira Emenda. E tendo dito isso, meu texto acabava com um monte de palavrões dirigidos ao "efelentíffimo"(copyrights do puragoiaba) mandando ele pra lugares onde o sol não bate porque eu já estou exilada mesmo, dane-se. Mas daí pensei bem, achei que não valia a pena perder a compostura aqui, sendo que eu nem sou do sindicato, nem tenho carteirinha, nem leio o Times... Mas, no fundo, só me resta uma dúvida (porque ficou bem claro pro mundo todo que o presidente tupiniquim manguaça mesmo pois vestiu a carapuça da reportagem do NYT):
Lula, vem cá, conta de novo como foi que vossa "effelênfia" perdeu o mindinho, hein?
E em algum lugar do passado alguém tomou uma caipirinha com dedos do Lula, literalmente.
Thursday, May 13, 2004
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